Câmara reprova projeto que modifica o vale-refeiç?o dos servidores
Valor ficaria muito abaixo do que estava previsto e prejudicaria os servidores
Os vereadores reprovaram na sess?o da última segunda-feira (16), o projeto de lei 026/2022, de autoria do Executivo, que aumentaria o vale-refeiç?o dos servidores que se deslocam para o interior do município de R$ 11,87 para R$ 15,00. A matéria visava alterar o artigo primeiro da Lei Municipal n? 788/2012, que concede o benefício aos funcionários. O texto foi rejeitado por unanimidade.
Sem a aprovaç?o do projeto, o Executivo teria que atualizar o valor do vale conforme a lei antiga, que prev? o reajuste anual de acordo com o IGP-M. Como n?o houve mais nenhum reajuste desde 2016, o valor correto que estaria em vigor hoje, conforme estudo do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Candelária, seria de R$ 20,30.
Em 24 de novembro do ano passado, os vereadores Alexandra Bini (Progresisstas) e Jorge Willian Feitler (PTB) haviam feito uma indicaç?o ao Executivo para que fixasse o vale-alimentaç?o em R$ 25,00, contudo o prefeito n?o atendeu a sugest?o. “Nós havíamos feito essa indicaç?o em respeito aos servidores e estou votando contrário ao projeto também em respeito aos servidores que recebem essa vergonha de vale-refeiç?o”, comentou Feistler.
A vereadora Alexandra destacou que o valor atual está muito defasado e o valor n?o dá nem para comprar uma marmita básica para os funcionários da prefeitura que precisam ir para o interior e n?o conseguem retornar até o meio-dia. “Desde 2016 esse vale n?o é reajustado. N?o precisamos votar projeto para mudar, pois esse reajuste pode ser feito por meio de decreto”, afirmou a vereadora.
A vereadora Ginevra Haubert da Silveira (PSB) comentou que o parecer do Sindicado dos Funcionários Públicos Municipais foi contrário ao valor oferecido pelo Executivo e, por conta disso, ela também votou contra o projeto. “Em defesa dos direitos de todos os servidores, que foram ouvidos pelo seu sindicato, e em respeito a eles que merecem um reajuste, o meu voto é contrário”, destacou Ginevra.